O Brasil tem o objetivo de se tornar auto-suficiente em petróleo, descartando a importação deste produto e, para que isso seja possível, a Petrobras tem investido muito capital. Os postos de trabalho vêm aumentando muito e empresas como Ipiranga, Shell e Esso são as principais empregadoras ao longo do litoral brasileiro. Entre 2006 e 2011 estima-se que o setor petrolífero movimente sozinho 50 bilhões de dólares só no Brasil.
Este mercado tem oferecido 100 mil empregos – diretos e indiretos – por ano e as empresas fluminenses são responsáveis por 80% da produção nacional.
O Brasil receberá investimentos de US$ 72 bilhões em exploração e produção de petróleo e gás de 2008 a 2012, estima o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo). A cifra corresponde a 4,6% do PIB de 2007, mas é apenas o piso previsto pelo setor. É que, após a descoberta de novas reservas na camada pré-sal, o país deverá atrair uma onda de recursos sem precedentes para a atividade.
Nessa conta de US$ 72 bilhões não entram os recursos que serão destinados à exploração do pré-sal. Apenas o campo de Tupi consumirá investimentos de US$ 50 bilhões (o equivalente a R$ 83 bilhões) em dez anos, segundo previsão do secretário-executivo do IBP, Álvaro Teixeira. Trata-se da primeira reserva delimitada do pré-sal, com reservas de 5 bilhões a 8 bilhões de barris e que, sozinha, contará com recursos equivalentes a 16,5% do orçamento total do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) –R$ 504 bilhões.
O cálculo considera a necessidade de 9 a 10 plataformas para explorar a mega reserva. E não inclui outros campos tão promissores quanto Tupi, como os de Júpiter e Carioca.
Atualmente, os setores da economia que mais contratam profissionais de nível técnico são os da construção civil, petróleo e gás, além da indústria automobilística.
O setor de Petróleo e Gás Natural vem experimentando uma demanda crescente por recursos humanos qualificados. O curso visa capacitar profissionais para atuar em empresas do setor, através de uma abordagem ampla e diversificada. Para profissionais que já atuam no setor, trata-se de uma oportunidade de enriquecimento profissional numa Instituição de Ensino reconhecida nacionalmente como um Centro de Excelência.
O que faz o profissional
O profissional desta área está apto a implantar tecnologias nas diversas unidades da indústria do petróleo. Opera e otimiza a produção e o processamento, tanto do petróleo quanto do gás natural, de acordo com as mais modernas tecnologias do setor. Suas áreas compreendem prospecção, perfuração, completação, estudo de reservatórios, transporte e armazenamento de óleo cru, gás e derivados, refino de petróleo e gás, comercialização do petróleo e seus derivados.
O mercado que lhe espera
As oportunidades de emprego neste segmento do mercado de trabalho são muito promissoras. A mídia vem divulgando, freqüentemente, altos investimentos neste setor, através de programas que permitirão aumento nas áreas de exploração e produção e na capacidade de refino. Como conseqüência, existirá uma grande oferta de empregos diretos e indiretos.
Para atuar na área de petróleo (gás faz parte desta indústria), o profissional deve ser curioso e investigativo e, fundamentalmente, atualizado, sempre questionando o seu conhecimento contra as situações apresentadas, e não pode ter medo de números: quase tudo acaba sendo mensurado de alguma forma.
Não podemos esquecer que o profissional tido como bom, em qualquer atividade, é aquele que apresenta resultados rápidos e com qualidade. Para chegar a esse ponto, o profissional precisa estar envolvido com o trabalho, mostrando capacitação, competência e compromisso.
Mais da metade de todo o petróleo, e 70% de todo o gás do planeta, ainda estão para serem descobertos. A indústria do petróleo engloba todo o tipo de profissional e de atividades: técnicas, financeiras, tributárias, jurídicas, médicas etc. Dentre elas, sempre haverá colocação para os profissionais destacados pelo mercado. Ainda por muitos anos continuará sendo necessário explorar, produzir, refinar e transportar petróleo e derivados.
Essas atividades garantirão, por si só, empregabilidade aos que estiverem preparados. Nesse sentido, o profissional pode esperar um mercado amplo e com capacidade de absorver os atualizados e bem formados.
O trabalho com petróleo compara-se ao do artista de teatro: muito empenho ao estudar (o texto), muito gosto ao atuar (no palco), e muito prazer ao apreciar o produto (a peça)… Uma mistura equilibrada e compatível, com bons ingredientes, sempre trará bons resultados.
Tecnólogo
Trabalha na exploração, na produção e na comercialização de petróleo, minérios e gás natural. Atua em petroleiros, refinarias, plataformas, mineradoras e no setor de serviços. Pode fazer consultoria jurídica e ambiental ou elaborar e realizar pesquisas de preços de matérias-primas no mercado internacional. Para isso, é fundamental que conheça a legislação internacional que regula as atividades ligadas ao petróleo e a seus derivados e ter fluência em inglês.
Mercado de Trabalho
O tecnólogo encontra um mercado em alta em função da boa performance do país na exploração e produção de petróleo e gás. Além das bacias de Campos, no litoral fluminense, e de Santos, na costa paulista, há oportunidade de trabalho nos estados do Rio Grande do Norte, da Bahia e do Espírito Santo.
O profissional é contratado para trabalhar na exploração e na produção de petróleo e gás, em setores relacionados à gestão do negócio e também na manutenção e no gerenciamento de equipamentos. Empresas prestadoras de serviços ou que fabricam equipamentos para o setor, como a Halliburton e a Schlumberger, também empregam o tecnólogo para as áreas operacionais e de manutenção.
Salário médio inicial: R$ 1.500
Este profissional pode:
- Planejar poços;
- Definir tipo de plataformas para operar no mar;
- Selecionar equipamentos e procedimentos;
- Interpretar testes de produção;
- Gerenciar reservatórios;
- Analisar a viabilidade econômica de projetos e
- Identificar estruturas geológicas com potencialidades petrolíferas.